domingo, 27 de maio de 2012

Capítulo 95


Ficamos em completo silêncio, apenas os insetos falavam por nós. Até que Luan se deitou em meu colo, movendo minhas mãos até sua cabeça, entendi que era pra fazer carinho e foi o que fiz, Luan mantinha os olhos fechados, não falava, eu poderia ficar ali por horas, dias, meses anos, olhando os traços perfeitos de sua face, o formato da sua boca, seu nariz desenhadinho, seu silos , suas sobrancelhas , seus cabelos macios, bem arrepiados, sorria enquanto olhava aquilo me custava a acreditar que ele era meu, que seu coração me pertencia algumas lágrimas paralisavam em minhas pálpebras, mais não iria chorar, mesmo que fosse de felicidade, sai do transe quando vi os olhos de Luan se abrindo e um sorriso encantador se abrindo pra mim, era um sorriso sapeca num salto Luan levantou e me deu um beijo daqueles, de arrepiar qualquer uma, terminamos com um sorriso em ambas as faces.
- Nossa senhora, Luan como isso é bom! ‘ Falava em seu ouvido enquanto ele segurava firme em minha cintura’
- Gostou amor, a noite ainda não terminou. ‘ Luan dizia ao pé do meu ouvido me fazendo arrepiar’
Luan saiu me puxando pelo braço e rindo, eu fazia o mesmo, parecíamos um casal de namorados que acabaram de se conhecer me custava a acreditar que seriamos casados a uma semana, entramos com o máximo de cuidado, mais como Luan era totalmente desengonçado derrubou um cinseiro de prata que ficava em uma pilastra, ele até tentou se equilibrar e pegar, mais foi em vão caiu com tudo no chão, percebemos alguns passos vindos da cozinha e nos escondemos atrás de um dos sofás que tinha na sala principal, era Bruna estava com um copo de água e totalmente assustada com os barulhos que ouvia, isso a fez subir rapidamente pro quarto fazendo eu e Luan gargalharmos na risada, subimos depressa pro quarto trancamos a porta, e surgiu tudo naturalmente aos poucos as peças de roupa não existiam mais, existiam apenas nosso desejo, nossos corpos e nossos corações totalmente acelerados, nos amamos a noite toda, e dormimos de conchinha. Na manhã seguinte acordamos com Dona Marizete batendo na porta, apesar de estar com sono pude abrir meus olhos era 8 da manhã madrugada pra quem ‘ festou ‘ a noite toda, meus cabelos estavam todos na cara de Luan que fazia caras e bocas por estar cedo demais, me deitou na cama novamente antes que eu pudesse responder Marizete, que continuava a bater.






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