Ficamos em completo silêncio, apenas os insetos falavam
por nós. Até que Luan se deitou em meu colo, movendo minhas mãos até sua
cabeça, entendi que era pra fazer carinho e foi o que fiz, Luan mantinha os
olhos fechados, não falava, eu poderia ficar ali por horas, dias, meses anos,
olhando os traços perfeitos de sua face, o formato da sua boca, seu nariz
desenhadinho, seu silos , suas sobrancelhas , seus cabelos macios, bem arrepiados,
sorria enquanto olhava aquilo me custava a acreditar que ele era meu, que seu
coração me pertencia algumas lágrimas paralisavam em minhas pálpebras, mais não
iria chorar, mesmo que fosse de felicidade, sai do transe quando vi os olhos de
Luan se abrindo e um sorriso encantador se abrindo pra mim, era um sorriso
sapeca num salto Luan levantou e me deu um beijo daqueles, de arrepiar qualquer
uma, terminamos com um sorriso em ambas as faces.
- Nossa senhora, Luan como isso é bom! ‘ Falava em seu
ouvido enquanto ele segurava firme em minha cintura’
- Gostou amor, a noite ainda não terminou. ‘ Luan dizia
ao pé do meu ouvido me fazendo arrepiar’
Luan saiu me puxando pelo braço e rindo, eu fazia o
mesmo, parecíamos um casal de namorados que acabaram de se conhecer me custava
a acreditar que seriamos casados a uma semana, entramos com o máximo de
cuidado, mais como Luan era totalmente desengonçado derrubou um cinseiro de
prata que ficava em uma pilastra, ele até tentou se equilibrar e pegar, mais
foi em vão caiu com tudo no chão, percebemos alguns passos vindos da cozinha e
nos escondemos atrás de um dos sofás que tinha na sala principal, era Bruna
estava com um copo de água e totalmente assustada com os barulhos que ouvia,
isso a fez subir rapidamente pro quarto fazendo eu e Luan gargalharmos na
risada, subimos depressa pro quarto trancamos a porta, e surgiu tudo
naturalmente aos poucos as peças de roupa não existiam mais, existiam apenas
nosso desejo, nossos corpos e nossos corações totalmente acelerados, nos amamos
a noite toda, e dormimos de conchinha. Na manhã seguinte acordamos com Dona
Marizete batendo na porta, apesar de estar com sono pude abrir meus olhos era 8
da manhã madrugada pra quem ‘ festou ‘ a noite toda, meus cabelos estavam todos
na cara de Luan que fazia caras e bocas por estar cedo demais, me deitou na
cama novamente antes que eu pudesse responder Marizete, que continuava a bater.
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